Hoje, no Brasil, existem quase 34 mil crianças e adolescentes abrigadas em casas de acolhimento, como o Lar Mãos Pequenas. Infelizmente, esse número é muito maior que o de interessados em adotar. Uma explicação para essa disparidade pode ser explicada pelo burocrático processo de adoção brasileiro. Um procedimento longo que com certeza tem a melhor das recompensas: uma família renovada e unida.
Ao longo do processo de adoção é normal que existam diversas dúvidas sobre o assunto. Elaboramos alguns artigos para deixar essa jornada um pouco mais clara e objetiva. Vamos, primeiro, entender como funciona a preparação para as entrevistas do processo de adoção.
Entendendo o Perfil da Sua Família
Você sabia que esse é o principal tópico a ser analisado no processo de adoção? Depois de entrar em contato com a Vara de Infância e confirmar que todos os quesitos jurídicos estão certos, é hora de analisar o perfil. As sugestões de adoção vêm da própria Vara de Infância, que indica a criança com características compatíveis à de sua família. Se houver interesse, ambos são apresentados. É importante ressaltar que a opinião da criança que será adotada é levada em conta, especialmente.
A decisão de adotar deve vir com um processo de autoconhecimento dos responsáveis. Entender seus objetivos e suas limitações como pais é essencial na hora de escolher uma criança para fazer parte da família. Se não tiver isso em mente, o setor técnico pode entender que os responsáveis não estão preparados para o processo de adoção.
Decidindo de Vez Sobre o Processo de Adoção
Apesar do interesse pelo processo de adoção ser menor do que o número de crianças acolhidas em lares, aqueles que desejam muito adotar devem ter certeza dessa decisão antes mesmo de iniciar o processo. Visto que o casal, ou responsável solo já conhece seus objetivos e limitações como pais, é hora de decidir e alinhar a decisão com os demais participantes da adoção.
As entrevistas são extremamente objetivas, por isso é importante estar decidido sobre adotar. Se for compartilhar essa adoção como um casal os objetivos têm que estar totalmente alinhados.
Esteja preparado para mudanças
Primeiramente, a construção de uma família independe de cor ou idade. A Edição da Nova Lei de Adoção (12.010/2009) contribuiu para mudar o pensamento de muitos pretendentes de que o filho deve ter traços parecidos com o do pai ou da mãe. É justamente por isso que antes da adoção em si, os responsáveis são levados a um curso de preparação. Dessa forma, é mais fácil entender que as mudanças de exigências podem ser muito salutares tanto para a família quanto para a criança. Além disso, o processo de adoção tende a ser mais rápido e eficaz.
Se alguém comparecer à Vara da Infância e Juventude e não relatar exigência com relação à idade, sexo ou gênero, essa pessoa terá um filho em pouquíssimo tempo.
Portanto, adotar além de ser um ato de muito amor, exige decisão, responsabilidade, autoconhecimento e receptividade para uma nova vida. Aqui no Lar Mãos Pequenas nós acreditamos nessa forma de adotar. E se você está interessado na adoção de uma criança ou adolescente, entre em contato conosco.
Será um prazer transformar a vida da sua família com uma nova companhia!
